Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Paulo Freire
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
PROJETO ANJO DA GUARDA 2013 - ESCOLA CLASSE 04 DE PLANALTINA
CRIAR JOGOS EM SALA .
Jogo da Memória feito pelo aluno. utilizando encartes. Projeto Encartes
GRADE PARA CONFECÇÃO DO DOMINÓGRADE PARA CONFECÇÃO DO JOGO DA MEMÓRIA
Depois que jogamos levamos nosso jogo para casa.
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.514400131984216.1073741835.168759056548327&type=1
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
JOGOS EDUCATIVOS - APRENDIZAGEM CRIATIVA
“O jogo é para a criança um fim em si mesmo, ele deve ser para nós um
meio de educar, de onde seu nome jogo educativo que toma cada vez mais
lugar na linguagem da pedagogia maternal” (Girard, 1908, p 199).
É preciso tentar buscar novos horizontes, buscar a coragem dos
educandos para dentro da sala de aula. E que a criança possa se sentir
querida e privilegiada. O lúdico é uma excelente alternativa.
Para
desenvolver atividades educativas, os professores devem mergulhar no
universo das crianças e descobrir o que elas realmente gostam fazer.
A brincadeira tem se revelado um dos melhores veículos no processo de uma aprendizagem criativa, isso porque os pequenos se sentem familiarizados a diversão e não se desgastam com a velha teoria da “obrigação de saber. Com os jogos educativos na escola, as crianças adquirem conhecimentos brincando e nem percebem essa evolução.
A brincadeira tem se revelado um dos melhores veículos no processo de uma aprendizagem criativa, isso porque os pequenos se sentem familiarizados a diversão e não se desgastam com a velha teoria da “obrigação de saber. Com os jogos educativos na escola, as crianças adquirem conhecimentos brincando e nem percebem essa evolução.
A criança através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo
e voluntário para atingir o objetivo do jogo.
anaclaudiasar@gmail.com
anaclaudiasar@gmail.com
terça-feira, 27 de agosto de 2013
NO JOGO EU APRENDO:
Criado em 2005, a partir do Projeto
Encartes, pela Professora
Ana Cláudia da Sala de Recursos Forma de Olhar da Escola
Classe 04 de Planaltina DF.
IDADE: 3 anos aos 93 anos
DESCRIÇÃO: Um tabuleiro com números de 1 a 100, podendo ser feito com
números de calendários. Cada número em vermelho, denominado casa na trilha, tem
que realizar uma atividade ou missão. Essa missão pode ser variada e criada com
a própria turma.
SUGESTÕES: Para colocar nos bolsinhos: É possível utilizar em todas as
disciplinas. Complete a letra; auto-ditado; revisão de provas; ciências;
inglês; situações- problemas encartes; o que, o que é?; Soletrando e outras
idéias que dependerá da necessidade e criatividade do professor.
PARTICIPANTES: De 2 a 5 jogadores,
utilizar um dado comum e seus marcadores. Iniciar o jogo tirando zerinho ou um,
ou quem tirar maior número no dado. Dependerá o grupo escolher essas regras
básicas.
Vence quem
chegar primeiro.
VARIAÇÕES: NO JOGO EU APRENDO pode ser também um
jogo cooperativo se jogado com a turma toda. Cada fila da sala representa uma
cor do marcador. Os alunos
daquela fila ou grupo vão revezando a ida ao tabuleiro exposto na frente e
ajudados pelos colegas do grupo ao responder.
Beijos!Professora Ana Cláudia
http://www.saladerecursosformadeolhar.blogspot.com.br/
anaclaudiasar@gmail.com
terça-feira, 30 de julho de 2013
MENSAGEM PARA O DIA DOS PAIS
Boletim escolar.
Era quarta-feira, 8:00 hs. Cheguei a tempo na escola do meu filho –“Não se esqueçam de vir à reunião de amanhã, é obrigatória” – Foi o que a professora tinha dito o dia anterior.
-“Que é o que essa professora pensa! Acha que podemos dispor facilmente do tempo que ela diz? Se ela soubesse quanto era importante a reunião que eu tinha as 8:30!” Dela dependia uma boa negociação e... tive que cancela-la!
Lá estávamos nós, mães e pais, e a professora começou a tempo, agradeceu nossa presença e começo a falar. Não lembro que ela diz, minha mente estava pensando em como ia resolver esse negocio tão importante, já imaginava comprando aquela televisão nova com o dinheiro.
“João Rodrigues!” – escute desde longe – “Não está o pai de João?” – diz a professora.
“Sim, eu estou aqui” – contestei indo para receber o boletim escolar do meu filho.
Voltei pro meu lugar e olhe. –“Para isso foi que eu vim? Que é isso?” O boletim estava cheio de seis e setes. Guardei rapidamente, para que ninguém veja como tinha se saído meu filho.
De volta pra casa ia aumentando ainda mais minha raiva, cada vez que pensava:
“Mas, se eu dou tudo pra ele, não tem faltando nada! Agora ele vai ver!” Cheguei, entrei a casa, fechei a porta de uma batida e gritei: “Vem pra aca João!”
João estava no quintal, correu para abraçar-me. –“Papai!” – “Nada de papai!” o afastei de mim, tirei o meu cinturão e não lembro quantas vezes bati ao mesmo tempo em que falava o que pensava dele. – “Agora vai pro teu quarto!”
João foi chorando, sua face estava vermelha e a sua boca tremia.
Minha esposa não falou nada, só mexeu a cabeça num gesto de negação e entrou na cozinha.
Quando fui para cama, já mais tranquilo, minha esposa me entregou o boletim do João, que tinha ficado dentro do meu casaco, e diz:
- “Leia devagar e depois pense numa decisão...”
Bem no começo estava escrito: BOLETIM DO PAPAI.
Pelo tempo que teu pai dedica para uma conversa contigo antes de dormir: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para brincar contigo: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para te ajuda com as tarefas: 6
Pelo tempo que teu pai dedica par te levar de passeio com a família: 7
Pelo tempo que teu pai dedica para te ler um livro antes de dormir: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para te abraçar e te beijar: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para assistir televisão contigo: 7
Pelo tempo que teu pai dedica para escutar tuas dúvidas ou problemas: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para te ensinar coisas: 7
Média: 6,22
As crianças tinham qualificado aos pais. O meu deu para mim 6 e 7 (sinceramente eu tinha merecido 5 ou menos) Me levantei e corri para o quarto dele, o abracei e chorei. Teria gostado voltar no tempo... mas isso não é possível. João abriu os olhos, ainda com os olhos inchados pelas lágrimas, sorrio, me abraçou e disse: - “Eu te amo papai!” Fechou os olhos e dormiu.
Acordemos pais! Aprendamos a dar o valor certo a aquilo que é mais importante em relação aos nossos filhos, já que disso depende o sucesso ou fracasso na suas vidas.
Já pensou qual seria a 'nota' que seu filho daria para você hoje?
Autor desconhecido.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
REFLEXÃO DA HISTÓRIA DE CRISTINA SOARES:
Minha filha Luísa, que tem paralisia cerebral,
devia ter uns seis ou sete anos quando a matriculei no ensino regular. Antes
passou por algumas escolas especiais, desde a chamada “estimulação precoce”.
Tenho péssimas lembranças dessas escolas. A sensação que eu sempre tive foi: “a
gente finge que é uma escola e vocês fingem que têm um filho na escola“.
Crianças “amarradinhas” em suas cadeiras, com
milhões de cintos de segurança, superprotegidas, onde é impossível se levar um
tombo. E impossível também se desenvolver. Até uma criança sem deficiência não
se desenvolveria naquelas condições.
Silêncio deprimente. Nenhum som de gargalhada
infantil. Nenhuma criança fazendo zona.
Um dia, a professorinha me disse: “Ah, eu
adoro essas crianças especiais“. Foi como se eu tivesse ouvido “Ah, eu
adoro cachorrinhos“. Penso que professora não tem que gostar de criança
com deficiência. Professora tem que gostar de (e ter o maior saco com) criança.
Tendo ela deficiência ou não.
Dia seguinte cheguei mais cedo e vi um quadro na
parede onde apareciam, num ranking, estrelinhas para cada nome de
aluno da classe. Perguntei a professorinha o que era aquilo e ela me respondeu
que as crianças ganhavam estrelinhas de acordo com o comportamento.
Por exemplo: se fizessem xixi ou cocô na sala,
não ganhavam estrelinhas naquele dia, caindo para os últimos lugares da lista.
Aquilo não me cheirou nada bem.
Não é por meio de competição que uma criança
aprende a controlar o esfíncter. Sorte da Luísa que ainda usava fraldas full-time naquela
época.
Aos poucos eu fui ouvindo um mosquitinho que
zumbia duas palavras no meu ouvido: “escola comum”.
E ainda sem saber o tamanho do barulho nem nada
sobre leis ou movimento inclusivo, queimei a mufa para decidir. Passei as
férias inteiras só pensando nisso. Até que resolvi matricular a Luísa numa
escola sócio-construtivista que minha filha mais nova freqüentava.
Conversa com diretoras, professoras, auxiliar e
tal. Luísa matriculada. Na primeira semana me liga a diretora, com voz meiga e
gentil:
- Sabe o que é… dá pra você mandar um
paninho… pra gente colocar na grama. Porque quando as crianças vão para fora da
sala e a Luísa vai junto…a grama pinica, fica molhada de sereno.
Eu respondi no mesmo tom meigo e gentil:
- Olha… sabe o que é… deixa a Luísa
sentir que a grama pinica, que o orvalho molha…
A diretora ficou muda do outro lado, sem saber
como reagir. Este foi o episódio que iniciou minha militância inclusiva.
A experiência com essa escola foi gratificante,
no geral. Logo nos primeiros dias de aula, Luísa voltava para casa com uma
expressão diferente. Mais viva! Mais ligada e exuberante. “Cheia de si“,
eu dizia na época. Outra criança.
No fim do ano, infelizmente, tive que mudá-la de
escola porque a diretora havia me dito que no próximo ano Luísa não poderia
mais ir sem fralda. Estávamos na fase da retirada. Então, volta e meia,
escapava um xixi e ela tinha que ser trocada (sofás e carpetes de casa foram
para o lixo). Na classe, havia uma auxiliar, que era uma graça e adorava a
Luísa. Mas acho que não havia auxiliar na série seguinte (primeira série).
Para não pôr fim a iniciativa de tirar a fralda
(parecia que só eu acreditava que isso seria possível), tive que tirá-la da
escola (hoje agiria de outra forma).
Sempre lutando contra a superproteção, agora das
escolas regulares, conseguimos praticar a inclusão até bem pouco tempo, quando
Luísa, ao completar 13 anos, foi morar durante um período de sua vida com o pai
(o que também é um trabalho inclusivo).
Ele, numa opção, a meu ver, retrógrada,
matriculou-a em uma escola especial. Só me resta lamentar e torcer para que,
vivenciando a situação, ele mude de mentalidade. Tenho feito intensa campanha
para que isso aconteça.
Mas para explicar o título, conto uma passagem da
Luísa em uma escola municipal aqui de São Paulo, a Olavo Pezzotti, na Vila
Madalena.
O trabalho de inclusão que a professora Rosa
vinha fazendo era tão bom que a Luísa se diluía nos meio da muvuca de tal forma
que ficou difícil curá-la dos piolhos coletivos.
Ela era tão abraçada e beijada que os piolhos se
reciclavam em sua cabecinha. Eu os exterminava, eles voltavam.
Sentia
ódio daqueles piolhos que nunca iam embora definitivamente. Mas ficava feliz
por saber que piolhos só aparecem onde há muitas crianças, de todos os tipos,
juntas! Para eles, assim como a meninada da escola teve oportunidade de
aprender, criança é tudo criança. Elas se embolam, brigam e brincam. Com ou sem
deficiênciaCristiana Soares
cristiana.sr@gmail.com
http://cidadao-pc.blogspot.com
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